sábado, 30 de abril de 2022

Deslize no amor






 Deslize no amor

Todo dia lembro
das nossas aventuras de amor;
e como dói o coração,
contrai-se; difícil até de respirar,
o coração dispara, com vontade de chorar;
e para aliviar, soluço, choro
com vontade de te amar.
Nada foi suficiente para te esquecer,
não há tempo nem eternidade,
nada fará esse amor morrer.
Se não fosse isso
eu podia ser feliz,
mais a sua ausência
só me faz sofrer.
Sempre sonho contigo,
sonhos bons; estamos juntos
e somos felizes.
Hoje sei que esse conjunto
não poderia se separar,
nós nos pertencemos,
somos contidos eu e você.
Agora compreendo
que o nosso amor podia ser
perfeito como os sonhos
que tenho com você.
Também sei dos tempos perdidos,
por ter-me ido, te deixei na saudade;
e para aliviar a sua falta
envolvi-me, deixei-me levar
por uma paixão passageira,
que só me deixou mais infeliz.
Tenho consciência dos tempos perdidos
da felicidade que deixei, joguei fora
por apenas uma aventura
Impura, traição como dizia você.
E nunca me perdoou,
foi o meu deslize que nos separou,
num inferno tudo se transformou...
Cláudio Domingos Borges

domingo, 24 de abril de 2022

Não a solidão




 Não a solidão

Sentimos a solidão toda vez
que nós esquecemos de nos doar, amar.
Sempre que o coração fica vazio,
por isso é sempre bom amar,
porque quem doa carinho, amor,
não sente solidão...
Cláudio Domingos Borges

sábado, 23 de abril de 2022

Cuidado!





 Cuidado!

Nas relações da vida,
sempre é bom tomar cuidado.
não abra o seu coração,
assim ao léu,
nunca se sabe o que pode acontecer,
assim como no seu facebook,
cuidado com os maus intencionados...
Cláudio Domingos Borges

sexta-feira, 22 de abril de 2022

Nossas fases





 Nossas fases

Todo mundo
passa por diversas fases:
a da infância,
é a mais bela, natural, e feliz...
As outras são de pura aprendizagem,
só para que a gente entenda,
que devemos ser como as crianças,
sem maldade, puro e verdadeiro de coração,
sem nenhum preconceito,
para voltar a ser feliz como na infância...
Cláudio Domingos Borges

quinta-feira, 21 de abril de 2022

Coisas do coração...




 Coisas do coração...

Existe coisas,
que não adianta
tapar os ouvidos...
Nem vendar os olhos,
como o amor...
a gente vê e sente também
com o coração...
Cláudio Domingos Borges

quarta-feira, 20 de abril de 2022

Amor absoluto.




 Amor absoluto.

Amor absoluto
reina no coração,
o relógio do tempo
já não marca mais as horas.
O amor é agora
senhor de si,
como o vento
que sopra
as ondas do mar,
e a rotação da terra
que gira em torno do sol,
mostrando lindos arrebóis
e esplêndidos poentes,
com dias iluminados
e noites com céu estrelados.
O amor é agora natural,
flui como o rio,
canta como a cachoeira,
é belo como as flores.
O amor agora acontece
é um sonho realizado,
puro e verdadeiro,
como tudo,
como deve ser
naturalmente
no coração da gente.
Cláudio Domingos Borges

quarta-feira, 13 de abril de 2022

 






 
Imensa solidão
Já amanheceu
há uma cadencia de sons lá fora,
gente sorrindo,
talvez porque o dia está lindo...
O sol ilumina os terraços,
e raios entram em minha janela,
a vida acorda com alegria,
a natureza presenteia o seu show
com cantorias e sinfonias...
Olhando assim, está tudo completo,
doado com tanto amor, entregue
para que a gente usufrua, e sinta felicidade...
A minha volta tem conforto tem fartura,
tem obras de arte, e todos os cômodos ornados,
tudo brilha tudo reflete harmonia...
Mais há um vazio que foi esquecido de ser preenchido,
o amor sonhado e por tanto tempo suplicado,
e que há muito venho garimpando,
para mim não foi doado...
Esquecido pela graça desse dom
no meio de tantas coisas lindas
eu sinto uma imensa solidão...
Cláudio Domingos Borges

terça-feira, 12 de abril de 2022

A gente é especial





 A gente é especial

A gente,
semeia o que tem,
colhe o que semeou...
Ama de uma maneira singular,
e o amor que recebe é particular...
A gente é única,
e cada pessoa é especial,
dever ser respeitada,
amada do jeito que é...
A gente é como qualquer ser,
quer ter os seus direitos,
o seu lugar,
como um ser vivo,
que é sagrado.
E só Deus tem o direito
sobre nós...
Cláudio Domingos Borges

segunda-feira, 11 de abril de 2022

Vícios...





 Vícios...

A gente deve pelo menos praticar,
até parar de falar coisas que nada valem...
Para não machucar, não acusar...
Cometendo erros em cima de erros...
até que um dia esses vícios sejam esquecidos,
e os nossos corações educados...
Cláudio Domingos Borges

domingo, 10 de abril de 2022

Cuidando da nossa casa




 Cuidando da nossa casa

Devemos agarrar tudo o que é bom,
cuidar da nossa saúde física, mental, espiritual,
e fazer uma faxina todos os dias,
como se faz na nossa casa,
e o que não presta, toda a sujeira
jogar no lixo...
Cláudio Domingos Borges
3

sábado, 9 de abril de 2022

Minha eternidade



 Minha eternidade

Gosto de viver
como se nunca fosse morrer,
sentir-me como o vento,
sair por aí sem destino,
sem pressa com todo
o tempo que existe para aproveitar...
Gosto de pensar
que a minha energia é infinita,
que posso amar
ater-me a cada segundo,
embriagar-me de paixão...
Gosto de ser assim
como vida que se renova
todos os dias,
e me vejo sempre renascendo
como um novo arrebol...
Gosto de ser assim como um passageiro
do cosmo,
que se reveste se veste
a cada instante
numa eterna metamorfose.
E acredito piamente
na minha eternidade...
Cláudio Domingos Borges
2

sexta-feira, 8 de abril de 2022

Martírio



 Martírio

O que fazer
desse amor transbordante...
sentimentos profetizado
pelo me coração,
que suportaram e suportam
a angustia e o medo,
a dor de nunca ter o seu amor...
O que fazer da luz e da penumbra,
do luar e das estrelas, do dilúculo, ''amanhecer''
do horizonte... da voz que clama,
do meu amor, o que fazer do desterro,
na calada da noite... do seu silêncio...
O que fazer do brilho do seu olhar,
nos meus sonhos a me velar...
do murmúrio da sua voz em algum lugar...
da sua beleza que me atrai,
me encanta seja onde for...
O que fazer do desejo de te amar,
que queima as entranhas,
dessa chama que insiste em viver...
e não há nada que apague
essas labaredas da paixão...
O que fazer da utopia, da miragem,
da tela onde miro meus olhos,
a te procurar... esperança
que nunca cansa...
o que fazer desse martírio,
de ter amar e não ser amado...
Cláudio Domingos Borges
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