domingo, 29 de novembro de 2020

Alma querida...



 Alma querida...

Noite enfadonho triste luar,
Silencio entorpecendo...
Nem a alma não quer volitar...
Tolhida começa a chorar. Saudade:
Não quer mais pleitear...
Perdendo as forças para lutar...
Mais sabe que tem que rever conceitos...
Desanuviar os pensamentos,
E a aceitar que nunca vai morrer...
Que tem que superar mais essa desilusão,
Essa manifestação do espelho
Da vida, daquele olhar que um dia
Acariciou os seus, da pessoa que muitas vezes,
Tocou lhe com amor o seu coração,
Poliu e iluminou seus sentimentos...
Alma inquieta eleva seu olhar para as alturas,
Deseje com amor a sua liberdade...
Vês o universo, o infinito e num grito,
Liberta-se desse amor incompreendido,
Sem nenhuma luz, nem ardor...
Esse amor que te deturpou e te causou muita dor...
Alma querida valoriza sua vida, olhe para o céu,
Onde a beleza do Senhor irradia... feito luz...
E receba no seu coração a perfeita perfeição,
Que o amor verdadeiro vai curar suas feridas...
Deixa para trás as paixões e livre-se dos grilhões,
Pois esta é a sua pior prisão...
Cláudio Domingos Borges

Abismo




 Abismo

Devemos cuidar
para não desprezar ninguém,
porque a solidão joga a gente num abismo,
onde a pessoa se sente sem chão,
sem ninguém para lhe dar as mãos,
e salva-la da pior prisão...
Cláudio Domingos Borges

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Fora da realidade...




 Fora da realidade...

Quando abri os olhos,
vi a sua imagem...
Devaneios,
loucura, ou,
a tua presença era real.
Havia um aroma,
um sorriso, uma voz...
Você estava ali...
e me beijava me acariciava,
inteiramente me amava...
Saciava a vontade,
a saudade...
Eu te via,
você falava o meu nome,
sorria, estava feliz...
Depois de tanto nos amar,
de desabafar:
as emoções,
os corações se acalmarem,
os olhos pararem de lacrimejarem...
Quando voltei,
acordando de verdade,
percebi com tristeza
que vivi um sonho,
e estava fora,
fugindo da realidade...
Cláudio Domingos Borges
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quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Labirinto...


~

 Labirinto...

Realidade que
chama,
gente que inflama,
proclama,
sugere luta e
ama...
Igual o mel,
doce mel que
derrama,
o doce espasmo
dos sentimentos...
Junto às estrelas
que passeiam,
sente o mundo
vazio que o rodeia;
um choro, uma
lágrima que rola
do favo da alma
que está vazia...
Abre a mente eloquente
no raso rio sem
afluentes sem vida...
juntem-se ao sol
que ilumina,
que dá vida a raiz
morta,
busca na fonte a água
para regar...
Juntem-se as
marolas do mar,
deixa-se levar
para lá e para cá,
que elas possam te
embalar,
sinta-se ninar
pelo som do mar...
Veredas, atalhos
para o seu
interior.
Feche todas as
janelas
que te fazem olhar
o escuro,
fechem todas as
portas
que te levam ao
vazio...
Saia do
labirinto...
Esqueça as janelas
e as portas
erradas,
e novos horizontes
brilharão na sua
caminhada...
Comece no seu
interior,
a luz do seu caminho...
Cláudio Domingos
Borges

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Muro invisível




 Muro invisível

Havia ainda aquele
muro invisível.
Uma barreira...
Coisas do passado,
a hora vindoura não havia chegado...
E mais uma vez a desilusão,
invade a alma.
Referindo-se as lições
que deveriam ser repetidas,
e entendidas...
Surpreendendo...
O futuro límpido,
brilhante como um sol,
radiando e renovado...
Um céu azul sem nuvens,
sem agouro de tempestade...
Um cenário de amor, de contemplação,
uma noite bucólica, com um luar prateado,
desses que fazem a gente se calar,
viver um eterno momento de amor...
Dessas noites, a admirar,
emocionados com a abóboda celeste,
sua grandeza, o infinito. As estrelas brilhantes
com seus mundo incontáveis...
Sonhos mal interpretados...
Cláudio Domingos Borges

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Tudo é mágico




 Tudo é mágico

Na verdade tudo e mágico.
Somente o olhar das crianças,
o coração puro vê e sente vive essa magia.
É uma transformação que não se explica.
É a magia do Senhor do universo,
a sua sabedoria que não entendemos.
O que se houve é meras teorias...
Cláudio Domingos Borges

domingo, 22 de novembro de 2020

O Natal nos faz meditar...




 O Natal nos faz meditar...

O natal me faz sentir,
Criança, pureza. Amor...
Dá-me alegria satisfação,
De estar com a família.
O natal é uma festa linda...
Colorida, iluminada...
É a data mais importante,
Onde a humanidade medita,
Canta louva, faz orações...
É quando a gente se sente,
Mais irmãos, sentimentos de irmandades,
De paz, de gratidão, de confraternização...
O Natal me faz ver, sentir mais emoções,
Gente falando de coração para coração,
Crianças felizes, mais brinquedos e amor...
O natal me faz ouvir mais...
Lindas canções...
Recordações dos que já foram...
Saudades batem no peito...
O natal toca os nossos corações,
Com a beleza a singeleza, o amor,
E a sabedoria de Jesus...
Claudio Domingos Borges

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

A harmonia

 A harmonia

Por esses campos de variedades,
em tudo há harmonia,
vejo espinhos junto com flores,
de varias espécies de muitas cores
vejo pedras nas florestas,
animais aves em grandes festas,
vejo irmandade.
Vejo o céu às nuvens os astros,
as luzes deixando rastros,
no universo tudo tem o seu espaço.
Tudo se combina na mais perfeita sinfonia,
é uma linda sincronia.
Um exemplo de perfeição,
a natureza o universo parecem ter só um coração,
tudo funciona perfeito numa eterna transformação.
Sendo tudo harmônico como uma linda canção.
Olho para a humanidade,
vejo tanta desigualdade,
os homens e suas ingenuidades,
provocam tantas calamidades,
será que um dia teremos a felicidade,
de vivermos em igualdade?
Igual o universo a natureza,
numa dança de grandeza e pureza,
sem errar os passos e os compassos.
e ocupar dignamente os nossos espaços.

Cláudio D. Borges.

terça-feira, 17 de novembro de 2020

Aos poucos




 Aos poucos

Aos poucos ficamos mais conscientes,
percebemos a verdade,
que só com os olhos da alma
veremos a real beleza...
e a beleza da vida,
e seremos mais felizes...
Cláudio Domingos Borges

sábado, 14 de novembro de 2020

Eu me encanto...






 Eu me encanto...

Folhas a se
soltarem
com a leve brisa,
ramos dançando...
Eu me encanto...
O botão que começa a se abrir
desabrochando, mostrando beleza, cores...
O revoar dos pássaros, os cantos...
Arvores, rios,
cachoeiras, córregos...
Tudo encanta...
O sol penetrando com
seus raios luminosos:
focos de luzes,
pingentes dourados
adentrando a mata
revigorando a
vida...
O ar puro e refrescante;
água das
cachoeiras, água brotando,
deslizando,
correndo...
Água murmurando,
molhando...
Água o embrião da
vida...
Montanhas, vargens,
paredões,
esculturas de
pedras, rochas, cavernas,
tocas, insetos,
animais...
A natureza
realmente é uma beleza majestosa...
Eu me encanto
ela me dá
felicidade...
Cláudio Domingos
Borges

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Impenetrável...




 Impenetrável...

Vejo pedras, paredes, um ciclo...
Impenetrável. Vejo a escuridão...
E não vejo suas mãos... Sua boca.
Nem ouço o seu coração, a sua voz...
Não vejo mais você...
Vejo o mar...
Não vejo um jeito de navegar,
nem como alcançar o horizonte...
Não sinto a brisa,
só a tempestade.
As ondas enfurecidas.
Parece que não há vida...
Vejo o infinito vazio...
Um céu sem estrelas...
Um luar pálido e triste...
E a imensidão
Mostrando a solidão...
Não posso voar...
porque o tempo se fechou...
Não vejo cor, nem luz. Foi assim:
Trancou-se a sete chaves se lacrou;
e eu não tenho como abrir, uma só,
para me dar esperanças...
Vejo com mais nitidez,
friamente sem emoção...
Que nenhuma gota derramasse,
que as lagrimas secaram,
E que agora estou vivendo,
o suplicio amargo
de ver tudo enterrado...
Cláudio Domingos Borges