segunda-feira, 6 de maio de 2013


Louco...

Sem destino,
o vento levou...
Dispersou se por toda a terra,
vagou por todos os mares,
e só escudo encontrou...

Sem se encontrar,
se tornara vago,
mais leve que a brisa,
desaprendera a se postar,
se concentrar num só lugar...

E tão longe sempre estava,
que delirava,
dizia estar
em todos os lugares,
que o seu coração procurava,
a quem o deixara,
um amor no qual acreditava...

Desprendera completamente,
dizia está louco por amor,
e que saia do corpo,
para encontrá-la seja onde for,
a sua amada, o seu amor...

E continua ainda ali...
o seu corpo adormecido,
com a mente e o olhar perdido,
com a alma vagando,
sem nenhuma emoção,
no labirinto do seu coação...
Cláudio Domingos Borges

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