domingo, 22 de junho de 2014

Coma ...

Coma...

Sonho destruído,
como se uma fina lamina
cortasse o meu coração...
A frieza da despedida,
deixou-me em coma
meus sentimentos...
Senti a gélida morte,
e o frio ataúde
cobriu-me sob
um véu profundo,
numa lúgubre escuridão...
enquanto a estranha procissão,
o féretro seguia em frente,
as ultimas canções,
e as flores com odores pútridos,
no meu sarcófago...
e nenhuma aragem
trazia o seu perfume,
nem podia ouvir a sua voz,
nem ver o seu olhar,
que resplandecia o brilho da vida,
muito menos o seu beijo
que poderia me ressuscitar,
fazer o meu coração bater de novo,
reviver...voltar do coma...
a esperança ainda não morreu... 
Cláudio Domingos Borges

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