quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Ode a alvorada


Ode a alvorada
Nesse arrebol onde a vida se deleita.
Nesse sol luminoso, deita o dia preguiçoso.
Deixo o beijar desse novo dia,
acariciar-me, acordar-me,
para apreciar a terra ainda adormecida,
embebida de alvas floridas do amanhecer...
E o frescor da manhã nos acordar,
a fauna sendo lavada pelo sereno da madrugada...
Enquanto isso o som da vida entoa,
os ramos e as folhas se debatam,
no vento brando lírico verde da terra...
Nesse alvor eu também interajo,
é uma parte de mim...
Se eu não ficar harmonizado com cada alvorecer
me sentiria uma semente sem vontade de viver,
sem querer germinar, sem inspiração para amar...
Cláudio domingos Borges

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