Louco de amor...
Um olhar sonhador absolto,
Como se ninguém o julgasse...
Sem contenhas, flamante,
Olhar de amante, repleto de esperança...
Fora da realidade. Se ela volta...
Mas é sábio dizer, que assim ficou...
Como acreditar no coração...
Um amor que se define pela ilusão
Que a mente criou, e ali ficou,
Num desvario louco de amor...
Que o seu amor ali se encontrava...
E tudo ao seu redor o encantava...
E o olhar era de delírio, desejos...
Sua boca se deliciava como quem beijava,
E o seu corpo fremia, e se ouvia,
Gemidos de prazer...
Dava para dizer que estava a enlouquecer,
E que a sua mente lhe escravizou,
Quando o destino lhe roubou o seu amor...
Cláudio Domingos Borges
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