Vem comigo
Quem venha no toque no sentir,
qual a aragem que sopra,
que como um encontro,
igual no sonho acontece...
É assim que encontro,
como um conto,
é assim que te vejo,
como uma visão...
Se fecho os olhos,
te pressinto nas mil formas,
do meu olhar...
Vive a brincar,
a forjar o meu coração,
pinta o sete,
mil figuras vai passar...
Adentrando em minha alma,
a transpassar o meu ser...
Vejo-a a gargalhar,
balbucia me acaricia,
sem regalia...
Vem amar,
sentir comigo,
vem desenhar, colorir,
montanhas, rios,
barcos a navegar...
Um sol que sorrir,
um vale um rico jardim,
um mar...
Vem também pisar nas areias,
vem correr, brincar.
Vem construir junto de mim...
Vem navegar voar comigo,
milhões de sonhos sem fins...
Claudio Domingos Borges
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