segunda-feira, 22 de junho de 2020

Nunca te direi adeus...


Nunca te direi adeus...
Pensamentos desordenados...
Murmúrios, doces cantos, Arias de amor...

Nostalgias viagens no astral!
Estrelas no céu, rubra lua cheia... devaneios...
Imagens de saudades assediando o coração...

Um livro na mão, palavras embaralhadas,
É a dor da saudade que castiga intriga...
É loucura essa paixão...

Em algum lugar vive presa essa energia,
Como fosse imantado no seu coração...
E não pergunto o porque... não dá para ver
A realidade, só ilusão... pensar oblíquo,
Impedindo a visão da razão...

E tudo nessa febre, delirando em vão,
Estranhas sensações, de frio de solidão...
Sem o seu abrigo, sua cama, seu colchão...
Sem o teu amor, o que restou, foi apenas
O vazio a pobreza no coração...
Sei nunca te direi adeus...
Cláudio Domingos Borges

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