segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Sem final...


Sem final...

Imagens
turvas
As águas de um ribeirão
Silhueta imperceptível
onde o som da cachoeira
fazia-se abafado
e permanecia calada...

O sol lá fora
não penetrava
Os raios de luz
não se fundiam
não iluminavam...

Uma candeia
era assim bruxuleante
e triste...
Um final...

Em algum lugar
inerte e compacta...

O tempo passa
remata
E logo se vê novamente
Então encantada
percebe que não é o fim
Feliz
vendo concluída
mais uma jornada
Pronta
para recomeçar
um novo ciclo...

Cláudio Domingos Borges

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