Às vezes...
As vezes prisioneiros.
Hipnotismo do amor,
paixão, contemplação,
parecendo um girassol
atraído pelo sol...
As vezes se perde a razão.
A beleza o perfume
faz nos enlouquecer.
Tal um beija flor,
perdido pela beleza,
tão necessitado do
néctar do amor...
As vezes,
o castelo do sonho
desmorona.
A realidade triste,
decepciona.
Tudo fica nebuloso,
escuro estéril,
sem cor sem vida...
As vezes somos traídos,
levados como inocentes,
cordeiros em alguns
caminhos e
ficamos perdidos...
E por fim entendemos
a reação de tudo...
e tudo está relacionado a nós,
percebemos então
o que provocamos...
Cláudio Domingos Borges
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