sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Flor sem amor

Flor sem amor

Destino desatinado,
amo quem não me ama,
qual caminho errado
tive de seguir...

Pedras e espinhos, sombras,
de tristezas, desamor,
foi o que encontrei.
Amargurada vida, desdita,
que me fez tão torturado...

Quanto amor, dediquei,
e para ser assim desprezado...
És como uma flor,
linda, mais sem perfume,
que fascina, mas indiferente...

Talvez seja de sombras
que te alimenta,
da umidade de lagrimas,
de corações partidos...

Você é daquela flor bela,
colorida, que só parece ter vida...
Você tem a beleza por armadilha,
mais um coração vazio sem amor.
E quando a sua beleza for embora...?
O que vai lhe restar...?
Cláudio Domingos Borges

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