quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Um triste adeus...



Um triste adeus...
Tardia é a noite, onde a mente se perdia...
Nos devaneios do coração onde a emoção consumia...
Pasmos e espasmos, lágrimas e rasgos...
Enquanto o véu da noite me cobria...

Ora não vejo o agora, o tempo se fechou, o silêncio me calou...
Enquanto o alvorecer não vinha, a última visão se fazia...
O teu semblante, o teu rosto afável que me envolvia,
A escuridão tudo em via revelia... tudo você selou...

Um adeus... era uma voz que emudecia...
Era a triste mudança que doia...
O amor que se calava, sonhos de cada dia...
O colorido da vida que sumia...
Adeus o coração que gemia o fim que jamais eu temia... 
E a surpresa a tristeza que me consumia...
Cláudio Domingos Borges

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