Labirinto.
Realidade que chama,
gente que inflama,
tu que proclama,
sugere luta ama.
Igual ao mel doce mel que derrama,
o doce espasmo dos seus sentimentos.
Junte-se as estrelas
que passeiam,
sente o mudo vazio que te rodeia,
um choro, uma lágrima que rola,
do favo da alma que está vazia.
Tu abres a mente,
eloquente,
no raso rio sem afluentes sem vida.
Junte-se ao sol que ilumina,
que dá vida à raiz morta,
busca na fonte a água para regar.
Juntem-se as marolas do mar,
deixa-te levar para lá para cá,
que elas possam te embalar,
sinta-se ninar pelo som do mar.
Veredas, atalhos para o caminho do seu interior,
feche todas as janelas que te fazem olhar o escuro,
feche todas as portas que te levam ao vazio,
e saia desse labirinto.
Esqueça as janelas e as portas erradas,
e novos horizontes
brilharão na sua nova caminhada.
Comece no seu interior,
a luz do seu caminho.
Cláudio Domingos Borges.
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