domingo, 9 de dezembro de 2012

Labirinto...




Labirinto...

Realidade que
chama,
gente que inflama,
...
proclama,
sugere luta e
ama...

Igual o mel,
doce mel que
derrama,
o doce espasmo
dos sentimentos...

Junto às estrelas
que passeiam,
sente o mundo
vazio que o rodeia;
um choro, uma
lágrima que rola
do favo da alma
que está vazia...

Abre a mente eloquente
no raso rio sem
afluentes sem vida...

juntem-se ao sol
que ilumina,
que dá vida a raiz
morta,
busca na fonte a água
para regar...

Juntem-se as
marolas do mar,
deixa-se levar
para lá e para cá,
que elas possam te
embalar,
sinta-se ninar
pelo som do mar...

Veredas, atalhos
para o seu
interior.
Feche todas as
janelas
que te fazem olhar
o escuro,
fechem todas as
portas
que te levam ao
vazio...

Saia do
labirinto...

Esqueça as janelas
e as portas
erradas,
e novos horizontes
brilharão na sua
caminhada...

Comece no seu
interior,
a luz do seu caminho...

Cláudio Domingos

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