segunda-feira, 11 de julho de 2016

Janela do tempo...

Janela do tempo...
Pela janela
tudo ia passando,
imagens rápidas,
viagens rápidas...

Desde os velhos tempos,
relembrando,
como era lindo,
simples e cristalinos...

Até as cores eram mais vivas,
havia silencio e não se corria
contra o tempo.
Era tudo mais e mais...
Contemplativo,
como uma pintura transcendental,
tudo desaparece der repente...

Aquele belo campo, os madrigais
nas tardes de por de sol,
nas noites sob as estrelas.
As historias na luz da lua cheia.
As cantigas...
As crianças brincando,
brincadeiras de rodas...

Ah! E o progresso chegou,
mais não devia levar,
nem o cantar do galo,
nem os cantos das aves,
no nosso despertar...

Não devia levar, 
o nosso rio cristalino,
nossas matas verdejantes,
a poesia de tanta gente...
não deveria tirar da gente
tanta beleza que a natureza nos deu..
Ah! Quantas saudades meu Deus...
Cláudio Domingos Borges

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